Tribuna do Oeste Goiano — Início
Início
Política
Cidades
Agronegócio
Brasil
Economia
Esportes
8 de Janeiro
Tribuna do Oeste Goiano

O seu portal de notícias do Oeste de Goiás.

Editorias

  • Política
  • Cidades
  • Agronegócio
  • Brasil

Institucional

  • Sobre Nós
  • Contato
  • Política de Privacidade

© 2025 Tribuna do Oeste Goiano. Todos os direitos reservados.

    Início
    Política
    O que o governo escondeu: FAB registra operação diplomática de cargueiro russo sancionado em Brasília
    Política

    O que o governo escondeu: FAB registra operação diplomática de cargueiro russo sancionado em Brasília

    TRIBUNA
    T
    TRIBUNA
    23 de agosto de 2025
    lustração noturna da Base Aérea de Brasília com um IL-76 russo sancionado, mapa de rota e prancheta com as datas 10/8 e 13/8.

    Enquanto o governo posa de “neutro” no cenário internacional, a realidade grita do pátio da Base Aérea de Brasília: um Ilyushin IL-76TD (RA-78765), operado pela Aviacon Zitotrans — empresa sancionada pelos EUA por transporte de material bélico — pousou em 10 de agosto, ficou três dias na BABR e só decolou em 13/8. Não foi escala técnica fortuita. Foi trânsito de Estado, planejado e silencioso. É isso que revela o calendário interno da própria FAB (QTM de agosto), com as anotações “DESEMB RÚSSIA — 10/8” e “EMB RÚSSIA — 13/8” — marcos operacionais que mobilizam segurança, abastecimento e logística.

    No país do “tudo pode” quando convém ao Planalto, não houve registro do voo nos sistemas da ANAC, reforçando o caráter oficial. A Constituição (art. 49, II) é cristalina: cabe exclusivamente ao Congresso autorizar trânsito e permanência de forças estrangeiras. Sem essa anuência, é irregular. E o Parlamento quer respostas: quem autorizou? qual a carga? quem compunha a tripulação? Ministros têm 30 dias para explicar — ou assumir que a “soberania” virou peça de marketing.

    A rota que denuncia a missão

    O IL-76 saiu de Moscou (7/8), escalou Baku, Argel e Conacri e aterrissou em Brasília às 8h12 do dia 10. Depois da estada incomum de três dias — bem acima das paradas de menos de 24 horas em outros países — seguiu para Bolívia, Bogotá, Caracas e, por fim, Havana. Rota alinhada com interesses de regimes aliados de Moscou. Coincidência? O leitor sabe a resposta.

    “Transparência” seletiva e a imprensa amiga

    Durante os três dias, a FAB se calou. Apenas a cauda da aeronave era visível a curiosos no JK, enquanto militares repetiam o mantra: “não podemos comentar”. E, como de costume, veio a tentativa de desinformar o público: checagem da Agência Lupa confundiu callsign “AZS-1705” com matrícula e tentou descolar o avião do RA-78765 — o exato aparelho sancionado. Erro básico que “coincidentemente” alivia a barra do governo.

    O contexto que o Planalto finge ignorar

    Na semana seguinte, um C-32B da USAF pousou no Brasil levando diplomatas. Paralelamente, três destróieres dos EUA foram deslocados para o Caribe em operação “contranarcóticos”, elevando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro — acusado na Justiça americana por narcoterrorismo. O senador Marco Rubio cobrou endurecimento. A Rússia é aliada militar de Caracas, e o Brasil virou corredor logístico? Se não foi, provem.

    Também já houve custo diplomático: os EUA cancelaram uma conferência espacial com a FAB em julho. Some-se o desgaste após sanções a autoridades brasileiras por violações à liberdade de expressão. O sinal é claro: o alinhamento “progressista” cobra pedágio, e quem paga é o pagador de impostos.

    O que está em jogo

    1. Soberania: o Congresso foi consultado? Se não, há violação constitucional.
    2. Segurança: qual carga entrou e saiu? Há hipóteses de apoio logístico a regimes hostis aos nossos interesses.
    3. Risco Brasil: repetir 2023 (navios iranianos no Rio com aval do governo) isola o país e assusta parceiros.

    Nós, conservadores, defendemos o óbvio: respeito às Forças Armadas, lei e ordem, e interesses do Brasil em primeiro lugar — não submissão a agendas globalistas nem conivência com a militância “anti-imperialista” que transforma o Brasil em plataforma de conveniência para ditaduras amigas. Menos segredo de Estado, mais verdade ao cidadão de bem.

    Quem já cobrou explicações

    • Sen. Márcio Bittar (União-AC): requerimentos aos ministros da Defesa e das Relações Exteriores sobre autorização, carga e protocolos adotados.
    • Dep. General Girão (PL-RN): aponta ofensa direta ao art. 49, II da Constituição.
    • Dep. Nikolas Ferreira (PL-MG): REQ 342/2025 na CFFC, cobrando dados da ANAC sobre o pouso de 10/8.
    • Sen. Damares Alves (PP-DF): questiona se houve desembarque e o conteúdo (há especulações de até 5 toneladas).

    Conclusão

    A conta chegou. O governo precisa decidir se respeita a Constituição ou se continua brincando de geopolítica com a nossa bandeira. Acorde, Brasil: exija transparência, compartilhe os fatos, pressione seus representantes. Nossa soberania não é negociável.

    com base na apuração do jornalista David Agape.

    Notícias Relacionadas

    Morro do Macaco (Iporá, Goiás)
    Cidades
    Morro do Macaco (Iporá, Goiás)
    09 de set.
    A Dupla Face do STF - Anistia de Ontem, Punição de Hoje
    8-de-janeiro
    A Dupla Face do STF - Anistia de Ontem, Punição de Hoje
    08 de set.
    tarcisio de freitas discursando no 07 de setembro na paulista
    Política
    O Discurso de Tarcísio e a Encruzilhada Institucional do Brasil
    08 de set.